Casa no interior de São Paulo, ao pé da Serra do Japi, onde arquitetura busca extrair o máximo desempenho ambiental e uma delicada relação com a paisagem.
Num pequeno arco histórico da técnica, a arquitetura foi inteiramente concebida com matéria moldada: taipa (paredes perimetrais) e concreto aparente (paredes internas e placa de cobertura).
Implantada num lote radial a partir da curva da rua, a taipa cria uma parede envoltória que resguarda o interior da casa tanto da rua como dos vizinhos. A planta, organizada de forma binuclear com acesso central, tem os principais ambientes voltados para o amplo jardim e piscina ao fundo.
À horizontalidade do volume se contrapõe uma torre larga, extrusão vertical dos banheiros em planta, onde estão os reservatórios de água e demais equipamentos.
Além das espessas paredes de taipa no perímetro, a casa também possui um pátio interno, elemento importante para incrementar a ventilação cruzada, a insolação reversa e a presença dos jardins, de forma independente à rua.
Todos os principais ambientes voltados para o jardim são protegidos por amplos beirais e varandas. A cobertura acessível com amplo jardim, garante inércia térmica para os ambientes internos e permite a instalação de painéis solares para aquecimento de água e geração de energia.
Cabreúva, SP
2021
Fernanda Barbara e Fabio Valentim
Fernando Cunha, Rodrigo Carvalho, Yasmin Dejean
Benedictis Engenharia (eng. Eduardo Duprat)
KML engenharia de instalações (eng. Sérgio Kater)
EGK Serviços de Ar Condicionado (eng. Estevão Klein)
Arqui_M (arq. Luísa Mellis)
Lux Projetos (Ricardo Héder)
Taipal (arq. Marcio Hoffmann)
Taguá Engenharia (eng. Rafael Queiroz)