Situado numa encosta íngreme, o terreno faz frente à represa Atibainha, manancial que integra o Sistema Alta Cantareira de abastecimento da região metropolitana de São Paulo. Embora incluído numa região de proteção ambiental, o local encontra-se totalmente desmatado e convertido em pasto.
O projeto para o novo campus propõe a ocupação da colina dentro de uma perspectiva de amplo reflorestamento. Arquitetura e paisagem tornam-se indissociáveis. A implantação incorpora as pequenas transformações já empreendidas na topografia: a estrada de terra e dois platôs. Assim, o programa se desenvolve em três núcleos distintos: situados ao pé do morro, o estacionamento e o acesso à água; à meia encosta, a escola e os alojamentos; e na cumeeira, a creche e áreas de lazer. Os três níveis serão unidos por um funicular que corre em inclinação constante, evitando o fluxo de automóveis morro acima e grandes movimentos de terra.
O principal edifício surge como uma lâmina horizontal e abriga as salas de aula, auditório, biblioteca e administração, criando um grande passeio em nível e intensificando o convívio. Ondulações antes invisíveis permitem a lâmina ora pousar, ora se desgrudar, ou mesmo se enterrar levemente. Uma pequena torre de alojamentos arremata o volume linear. Lado a lado, a lâmina tende a tornar-se mais horizontal e a torre mais vertical.
Local
Nazaré Paulista, São Paulo
Data do início do projeto
Arquitetura
UNA arquitetos: Cristiane Muniz, Fábio Valentim, Fernanda Barbara, Fernando Viégas
Colaboradores
José Carlos Silveira Junior, Jimmy Liendo, Jörg Spangenberg, Ana Paula Castro
Paisagismo
+Soma Arquitetos: arqs. Alessandra Silva, Apoena Amaral e Almeida e José Luiz Brenna
Estrutura e Fundações
Cia. de Projetos: eng. Heloisa Maringoni
Sistemas de Comunicação
Bettoni Automação e Segurança ltda.: eng. Roberto Bettoni
Maquete Eletrônica
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